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Angola arrecada cerca de 17 milhões de dólares com leilão de diamantes brutos

O nono leilão realizado pela Sodiam, empresa pública angolana de comercialização de diamantes, contou com a participação de 29 empresas, representando as principais praças e centro diamantíferos mundiais e foram vendidos 636,28 quilates.

Angola é o sexto maior produtor mundial de diamantes.
Ampe Rogério/Lusa
Lusa 19 de Abril de 2024 às 19:16
A Sodiam, empresa pública angolana de comercialização de diamantes, arrecadou esta sexta-feira cerca de 17 milhões de dólares (15,9 milhões de euros), com o leilão de diamantes brutos, anunciou a companhia.

Numa nota de imprensa, a Sodiam indica que foram licitadas hoje em leilão 20 pedras especiais de produções de diamantes brutos, das sociedades mineiras do Lulo, Somiluana, Chitotolo, Uari e Kaixepa.

O valor total líquido arrecadado da licitação rondou 17 milhões de dólares, com a venda de todas as pedras, que perfaziam o total de 636,28 quilates, tendo o maior valor disso arrecadado pela Sociedade Mineira do Lulo (10,5 milhões de dólares), seguida da Sociedade Mineira do Kaixepa (3,6 milhões de dólares), da Sociedade Mineira do Somiluana (1,4 milhões de dólares), da Sociedade Mineira do Chitotolo (778 mil dólares) e da Sociedade Mineira do Uari (614 mil dólares).

As sessões de avaliação das pedras especiais decorreram entre os dias 11 e 18 deste mês, nas instalações da Sodiam, em Luanda, tendo as licitações sido submetidas por via eletrónica até às 10:00 de hoje.

O nono leilão realizado pela Sodiam contou com a participação de 29 empresas, representando as principais praças e centro diamantíferos mundiais.

Para o presidente do conselho de administração da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa, citado na nota, este leilão permitiu aferir o sentimento do mercado e da indústria diamantífera global, numa altura em que os atores se debatem com certos fatores endógenos e exógenos, que ainda transmitem alguma insegurança.

"Contudo, os resultados deste nono leilão, que é o primeiro de 2024, foram favoráveis, o que deixou satisfeitas as sociedades mineiras participantes e reforça o potencial de atração de novos clientes e potenciais investidores estrangeiros, visando o fortalecimento da indústria diamantífera nacional em benefício da economia angolana", referiu Eugénio Bravo da Rosa.
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