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As flores que se tornaram símbolos de revoluções

Cravos, rosas ou girassóis. Como podem as flores simbolizar movimentos políticos que envolvem violência e tensão? Dão-nos a ideia de transição, de mudança de ciclo, preconizam um renascer. Surgem na Primavera e transmitem algo de positivo. A Revolução dos Cravos, ao ser uma “revolução sem sangue”, abriu um ciclo de democratização à escala mundial e inspirou outros movimentos contra ditaduras.
Filipa Lino 27 de Abril de 2024 às 11:00
Foto em cima: Em janeiro de 2011, a população da Tunísia iniciou três dias de luto pelos mortos durante a ‘Revolução Jasmim’, que depôs o Presidente Zine el-Abidine Ben Ali. Este foi o país que deu origem à Primavera Árabe. A semelhança com o 25 de Abril de 1974 surgiu quando os militares que passaram para o lado dos manifestantes começaram a pôr flores nos canos das espingardas.


Cravos, rosas ou girassóis. Como podem as flores simbolizar movimentos políticos que envolvem violência e tensão? Dão-nos a ideia de transição, de mudança de ciclo, preconizam um renascer. Surgem na Primavera e transmitem algo de positivo. A Revolução dos Cravos, ao ser uma "revolução sem sangue", abriu um ciclo de democratização à escala mundial, diz o filósofo político Viriato Soromenho-Marques. E inspirou outros movimentos contra ditaduras. Mas, em algumas dessas revoluções, as flores que lhes dão nome servem para suavizar a instauração de um novo regime autoritário, alerta Maria João Tomás, especialista em Magrebe e Médio Oriente.


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