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Carlos Rodrigues

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Varandas, Rui Costa e Villas-Boas devem trabalhar em conjunto.

Carlos Rodrigues(carlosrodrigues@cmjornal.pt) 9 de Maio de 2024 às 00:32
Para completar o retrato de uma época incomparável para o futebol português, analisemos o principal acontecimento do ano. A mudança de ciclo no FC Porto, clube que encontrou pacificamente uma nova equipa dirigente ao fim de 4 décadas de Pinto da Costa.

Por azar para os adeptos portistas, isso ocorreu numa altura em que as duas principais competições já estavam perdidas. Porém, a forma pujante como o novo presidente derrotou Pinto da Costa indicia que a maior instituição desportiva do Norte vai entrar numa nova fase da sua vida, em que finalmente poderá associar o mérito desportivo à integridade ética, pelo que poderá ultrapassar o maior obstáculo a crescer e conquistar mais adeptos em todo o País.

Nos últimos 5 anos, os 3 grandes clubes portugueses mudaram de liderança. Um antigo jogador, um ex-treinador e alguém que partilhou, como médico, o balneário da equipa constituem a nova geração de dirigentes, renovando uma classe que tem sido apontada como a principal causa dos problemas no futebol.

Saibam Frederico Varandas, Rui Costa e André Villas-Boas aproveitar esta mudança geracional. Têm tudo a ganhar se trabalharem juntos. A aproximação entre os três, numa espécie de cimeira regular antes de cada época, já seria um bom começo para alterar o posicionamento desta indústria.
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