Barra Medialivre

Correio da Manhã

Portugal
7
Quer receber as últimas notícias no seu telemóvel ainda mais rápido? Siga aqui o ALERTA CM

Marco 'Orelhas' condenado a 18 anos de prisão e o filho a 20 pela morte de Igor Silva

Jovem morreu com 18 facadas, junto ao Estádio do Dragão, no Porto, durante os festejos do clube dos 'dragões'. 
Ana Isabel Fonseca 8 de Maio de 2024 às 14:40
A carregar o vídeo ...
Marco 'Orelhas' condenado a 18 anos de prisão e o filho a 20 pela morte de Igor Silva
Marco 'Orelhas', o filho Renato e o cunhado Paulo Chanfra foram condenados, esta quarta-feira, no Tribunal do Porto, pela morte de Igor Silva, o jovem de 26 anos, que morreu com 18 facadas, junto ao Estádio do Dragão, durante os festejos do clube dos 'dragões' a maio de 2022. A juíza Isabel Teixeira decretou 20 anos de prisão para Renato "por não reconhecer o valor da vida" e 18 para 'Orelhas' e o cunhado.

Marisa, companheira de 'Orelhas' foi condenada a 1 ano e oito meses de prisão, já Iara e Cassandra a um ano de prisão. Caso seja pega uma indemnização à família da vítima, as três mulheres podem ficar com pensa suspensa.

Diogo Meireles, Rui Costa, Sérgio Machado e Miguel Pereira foram obsolvidos. 

O CM sabe que houve confusão à chegada de Iara, a filha de Marco 'Orelhas'. A companheira de Renato, também esteve no tribunal a assistir à leitura do acórdão. O tribunal deu como provado que existia um clima de conflito desde janeiro entre Igor a família de 'Orelhas' e o facto relativamente ao pedido de indemnização. o Tribunal explica que a mãe do jovem é "uma pessoa triste, sem vontade viver" e que o filho era muito ligado à mãe. 





Renato assumiu que deu uma facada e inclusive a juíza refere que a roupa deste tinha sangue do Igor. 

A juíza diz que as imagens dos vídeos foram importantes para apurar a verdade do caso, mas que há vários testemunhos dos arguidos que não correspondem com os vídeos que o tribunal tem no processo. 

Acrescenta que "não há dúvidas" sobre a presença da namorada de Igor ter estado no local. 

Quanto ao testemunho de José Carlos Mendes, refere que ao longo do processo mudou várias vezes a versão do depoimento e que em duas alturas colocou Diogo Xio em locais diferentes e por isso não tem credibilidade.

Diz, no entanto, que os depoimentos foram importantes para colocarem no lugar algumas pessoas, mas também excluir outras. As imagens também tiveram a sua relevância para isso. 

"Ver várias vezes as imagens permitiu identificar roupas, formas de andar dos arguidos". Isabel Teixeira diz ter pegado nas roupas dos arguidos e da vítima para conseguir identificar as pessoas nas imagens a que teve acesso.
Acusação Crime lei e justiça Crime Igor Silva Porto Estádio do Dragão
Ver comentários
C-Studio