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Eriksson recorda passado pelo Benfica: «Tive a oportunidade de vir para cá a 3.ª vez. Fiz uma má escolha...»

Antigo treinador em entrevista à BTV

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Eriksson deixa elogios a Schmidt: «Foi o melhor treinador o ano passado»
Sven-Göran Eriksson reconhece que, depois de duas passagens bem sucedidas pelo Benfica, foi convidado uma terceira vez para orientar os encarnados, mas que acabou por cometer um "erro" ao não aceitar. "Tenho de agradecer ao Benfica todos os dias, porque é um clube enorme. E, depois, abriram-me a porta para o resto da Europa. Tive a oportunidade de vir para cá a terceira vez. Fiz uma má escolha, fui para o México (2008). Devia ter vindo para cá outra vez. Claro que o Benfica significa muito para mim. Fomos bem-sucedidos em pelo menos 4 dos 5 anos que aqui estive. O Benfica é enorme. Lembro-me que a primeira coisa que o Fernando Martins fez quando me foram buscar ao aeroporto, foi levaram-me à sala de troféus, era como me a dizer 'não penses que és alguém importante'. Foi assim", recordou, numa entrevista à BTV, onde foram divulgadas as imagens do reencontro com os antigos jogadores que orientou.

O treinador sueco, que está a lutar contra um cancro terminal, recordou os bons momentos vividos na Luz e recorda a paixão que se vivia pelos adeptos, fora do país. "O Benfica é uma paixão. Já lá vão muitos anos desde que fui treinador do Benfica mas são memórias para a vida. É um grande clube em Portugal, na Europa e no mundo. Lembro-me quando viajámos para os EUA, quando jogámos na Europa, era como se estivéssemos a jogar em casa. Vinham portugueses de todo o lado para ver o Benfica. Foram cinco anos, para mim, de muita sorte", confidenciou Eriksson, antes de recordar como se deu o interesse das águias, em 1982: "Comecei num clube da terceira divisão. Depois, um clube de primeira divisão muito bom. Ganhámos alguns títulos internos e também um título europeu. E acho que foi por isso que surgiu o interesse do Benfica em mim. Acho que houve muita gente que não me quis por eu ser muito novo. Muitas pessoas pensavam que eu seria muito novo".

Capa de Record a 9 de maio de 2008
Capa de Record a 9 de maio de 2008

Agora, Eriksson, vive na Suécia, mas confessa que tem saudades de viver em Portugal e até revela o que lhe faz mais falta. "O clima é uma coisa, também a comida, as pessoas e o Benfica. É um belo sítio para trabalhar e viver. Só não sinto falta do trânsito da marginal. Ficava ali parado uma hora e meia todas as manhãs entre Cascais e Lisboa", sustentou.

O técnico dos encarnados fez questão de assinalar que ainda acompanha os resultados do Benfica e até explicou porque é que Schmidt pode ter ido do céu ao inferno em pouco tempo. "Sigo sempre os resultados para ver como estão na classificação.  Infelizmente, é difícil ver futebol português na Suécia. Mas acompanho sempre e apoio", sustentou, antes de comentar o trabalho do técnico alemão: "O treinador era o melhor o ano passado. É uma regra do futebol e sobretudo uma regra num grande clube como o Benfica. O Benfica quer ganhar títulos todos os anos anos, mas não é fácil".

Também sobre Rui Costa lembrou o "enorme jogador" que era com 17 anos e a "grande carreira que teve". "E agora é presidente", sublinhou.

Sobre o momento delicado que atravessa, Eriksson lamenta que esta "não se pode curar", mas mantém um sorriso na cara: "Estou bem, sinto-me bem. Esperamos sempre acordar na manhã seguinte e sentirmo-nos bem".
Por Valter Marques
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