Portugal, juntamente com os outros estados-membros da União Europeia, prepara-se para dar luz verde nos próximos dias ao novo pacto sobre migrações e asilo que o Parlamento Europeu aprovou no início de abril. A quatro anos de negociações, sucedeu um acordo que, não sendo perfeito, cria uma realidade nova que é justa e muito positiva: um sistema de "solidariedade obrigatória" que garante que todos os países da União Europeia, seja qual for a sua dimensão ou localização, vão ter de contribuir para aliviar a pressão migratória sobre países do sul como a Itália, a Grécia ou Espanha, aos quais chegam a maioria dos imigrantes clandestinos por mar.
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