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Federação Portuguesa reafirma "firmeza na luta contra a dopagem»

Entidade máxima define caso da Prova Limpa como grave

• Foto: João Fonseca
A Federação Portuguesa de Ciclismo reagiu à suspensão de que foram alvo sete ciclistas da W52-FC Porto, na sequência do caso Prova Limpa, reafirmando em comunicado a sua "firmeza na luta contra a dopagem", bem como a "confiança nas instituições".

Eis na íntegra o comunicado da entidade que rege a modalidade a nível nacional.

"A Federação Portuguesa de Ciclismo tomou hoje conhecimento da suspensão de sete corredores da equipa W52-FC Porto, uma decisão baseada na confissão dos ciclistas de que violaram as regras antidopagem.

Esta evolução do designado processo "Prova Limpa" é um caso da máxima gravidade, porque demonstra desprezo pela verdade desportiva e pelos princípios éticos a que estão obrigados todos os agentes desportivos e pelos quais têm a obrigação de zelar todas as equipas e os seus responsáveis máximos.

Se em relação a estes sete atletas o caso está encerrado na justiça desportiva, porque as penas foram aplicadas com o acordo dos ciclistas, o processo ainda decorre na justiça desportiva para os restantes elementos suspensos preventivamente e na justiça civil para todos os agentes que foram constituídos arguidos nos últimos meses.

A Federação Portuguesa de Ciclismo reitera a confiança nas instituições encarregadas de investigar e dar seguimento aos processos e não fará qualquer comentário futuro sobre o desenrolar do designado processo "Prova Limpa". A justiça tem os seus tempos e deve ser prosseguida com a máxima serenidade sem interferências externas nem diligências mediáticas das partes envolvidas.

A Federação Portuguesa de Ciclismo reafirma a sua firmeza na luta contra a dopagem, pela verdade desportiva e pela ética. É nesse sentido que reforçou as exigências para a inscrição das equipas continentais na época de 2023 e que, em parceria com a ADoP e a União Ciclista Internacional irá aplicar o passaporte biológico a todo o pelotão nacional.

O momento que se está a viver exige que se trabalhe para um futuro do ciclismo profissional que se pratica em Portugal com rigor e ética. Todos os agentes desportivos terão de ter uma visão moderna e de futuro e de ser responsabilizados pelos erros cometidos no passado.

Nesse sentido, a Federação recorda que, além das novas disposições normativas para a época de 2023, continuam em vigor as regras estabelecidas no Contrato de Concessão da Organização e Exploração Comercial e Competições de Ciclismo, assinado entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Podium Events, assim como no Convénio para Proteção e Valorizado do Ciclismo em Portugal, das suas Equipas Continentais UCI, Corredores e  Volta a Portugal em Bicicleta, subscrito pela Federação Portuguesa de Ciclismo, pela Podium Events, por todas as equipas continentais UCI portuguesas e pela Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais.

Estes dois documentos são anteriores ao processo "Prova Limpa" e demonstram que a determinação federativa em combater a fraude desportiva vem de longe e é uma prioridade de sempre.
Por Record
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