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Grupo Nabeiro-Delta faturou 500 milhões em 2023 e espera crescer 12% em 2024

Grupo Nabeiro-Delta espera alcançar o top 10 mundial em "10 a 15 anos", mas para isso tem de crescer quatro vezes mais. Atualmente, figura na 22.ª posição do "ranking".

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 08 de Maio de 2024 às 14:26
O Grupo Nabeiro-Delta Cafés fechou o ano passado com uma faturação de 500 milhões de euros – contra 460 milhões em 2022 – e espera crescer 12% em 2024 para 560 milhões de euros.

Aos jornalistas, à margem do evento de apresentação das novidades para o ano, que decorreu esta quarta-feira, 8 de maio, no Lx Factory, em Lisboa, o CEO, Rui Miguel Nabeiro, adiantou que a exportação representou sensivelmente 30% do negócio, com Espanha, Angola e França a figurarem como os três principais mercados do grupo com sede em Campo Maior.

A previsão de crescimento das receitas para este ano ancora-se desde logo na aquisição da AMD Swiss, uma distribuidora suíça descrita como "de referência de produtos portugueses", efetivada no início do ano, com o objetivo de reforçar a presença do mercado helvético onde se encontra presente desde 2016. "A nossa expectativa é que faça 14 milhões", especificou.

Além da entrada nas contas dos proveitos da AMD, o Grupo Nabeiro-Delta Cafés conta também aumentar o volume de negócios com o próprio crescimento orgânico, muito à boleia dos novos produtos. "Contamos que 50% daquilo que crescemos seja por via da inovação", ou seja, a que diz respeito a produtos lançados nos últimos três/quatro anos.

A inovação tem "orçamento" no grupo Delta-Nabeiro Cafés
que, ao todo, por via da Diverge e da Delta Ventures, lhe dedica, por ano, "1 a 2% da sua faturação", revelou o CEO.

Relativamente à ambição de chegar ao top 10 das marcas mundiais de café, Rui Miguel Nabeiro adiantou que atualmente o grupo figura no 22.º lugar do "ranking"
e manifestou a expectativa de entrar no restrito clube das 10 melhores do mundo no espaço de "10 a 15 anos", na esperança de que esse seja o seu "legado".

"Gostava que o meu legado fosse este, conseguir ainda estar no activo e ver a Delta chegar ao top 10 das marcas de café a nível global. Espero trabalhar ainda mais do que uma década, não quero pôr muita pressão, mas obviamente que temos a consciência de que não será possível fazê-lo de forma orgânica. Fizemos este ano uma aquisição e estaremos atentos a fazer mais no que nos permitam fazer esta proeza", afirmou Rui Miguel Nabeiro, indicando que, para já, não tem compras debaixo de olho. "Não podemos fazer tudo de seguida".















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