Guerra na Ucrânia

Hungria rejeitou repatriar refugiados ucranianos para integrarem exército de Zelensky

Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán
Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán
BERNADETT SZABO/REUTERS

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é um conhecido aliado de Vladimir Putin. “Não vamos permitir que eles sejam enviados para a morte”, justifica o Governo

O Governo da Hungria recusou esta segunda-feira repatriar ucranianos com idade para combater, uma possibilidade que contraria a lei de recrutamento militar aprovada por Kiev.

"A Hungria não vai extraditar refugiados para a Ucrânia. Não vamos investigar se, de acordo com os ucranianos, a pessoa foi recrutada ou não. Humanamente, não vamos permitir que eles sejam enviados para a morte", disse o vice-primeiro-ministro húngaro Zsolt Semjen, de acordo com a estação ATV.

Semjen garantiu que "todos os refugiados da Ucrânia estão completamente seguros" na Hungria e sublinhou que aqueles que deixaram o país e entraram em território húngaro para escapar à guerra "estão seguros" e que em caso algum vão ser extraditados para a Ucrânia para irem para uma guerra, "onde as pessoas estão a morrer".

Recentemente, o Presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, deu a autorização final a uma nova lei de mobilização que alarga a faixa etária e as condições de recrutamento de civis.

A possibilidade de Kiev ordenar também o regresso dos migrantes ucranianos em idade para combater tem sido várias vezes evocada.

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