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Jorge Simão sobre a reta final do campeonato: «Esta rapaziada está viva e pronta para ir à luta»

Técnico dos axadrezados apelou à capacidade emocional dos jogadores

• Foto: José Gageiro/Movephoto
O Boavista não vence há cinco jogos e tem apenas dois pontos de vantagem para o lugar do playoff de manutenção. Jorge Simão fez a antevisão ao jogo deste sábado (20h30), diante do V. Guimarães, onde confirmou a ausência de Bozeník, o regresso de Seba Pérez e a continuidade de João Gonçalves na baliza dos axadrezados.

"O Bozeník não é opção para este jogo. O Seba Pérez regressa, considero-o um jogador muito importante na equipa e no clube, daí o facto de ele ser o capitão. Fico contente pelo Seba estar de volta, menos feliz por não poder contar com o Bozeník, mas é a oportunidade para outro jogador se mostrar, é assim que eu penso. Apesar do regresso do César, o João Gonçalves vai continuar a ser titular, confio plenamente nele", afirmou o treinador boavisteiro.

Como encara esta reta final de campeonato? 
"Abordando cada um destes jogos que se seguem como uma luta intensa, a nossa capacidade emocional de nos entregarmos ao jogo, quaisquer que sejam as circunstâncias em que estejamos envolvidos no o decurso do jogo, a capacidade de estarmos completamente ligados vai ser decisiva no resultado final. A capacidade de sermos competitivos é fundamental para podermos alcançar vitórias. Consigo ter a empatia e a sensibilidade para perceber o quão difícil tem sido esta época para os jogadores. Aquilo que vou entendendo e vendo, diariamente, é que esta rapaziada está viva e pronta para ir à luta."

Como se pode travar um jogador como o Jota Silva? E que V. Guimarães espera encontrar no jogo de amanhã? 
"A forma mais eficaz de travar o Jota Silva está em jogar como uma equipa, cumprirmos as nossas tarefas defensivas e ofensivas, assim damos menos hipóteses às individualidades de aparecer e ser decisivos. Objetivamente falando, sermos rigorosos taticamente. Coletivamente, acredito num V. Guimarães a entrar forte para ganhar o jogo porque também está a lutar pelos seus objetivos. Como já referi, estes últimos jogos vão ser verdadeiras batalhas porque todas as equipas têm os seus objetivos por confirmar e a margem vai sendo reduzida. Independentemente de enfrentarmos uma equipa que vai lutar pelos lugares europeus, temos de pensar naquilo que ainda temos para conquistar. Com a margem de erro a ser cada vez menor, aumenta o nível de combatividade."

Completou a sua segunda semana no comando técnico do Boavista. Já conseguiu implementar melhor as suas ideias de jogo?
"Por muita vontade que eu tenha de querer colocar a equipa a jogar à minha imagem, o mais importante é perceber o contexto. Entrei no Boavista para fazer as últimas cinco jornadas e acho que o perigo, na minha opinião, é ter o ímpeto de querer alterar muita coisa, isso é um terreno movediço, pode ser contraproducente. Isto é, ao mexer em muitas coisas no nosso jogo com o pouco tempo que tenho e com jogos tão importantes, posso não estar a ajudar a equipa. A questão tem sido priorizar, perceber onde posso tocar sem estragar. Estamos numa reta final de campeonato desgastante e difícil para os jogadores."
Por Record
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