José Pedro Croft, a humildade de um artista perante o círculo

O artista que tão obsessivamente andou à volta do rectângulo nos últimos anos aborda agora uma forma que carrega consigo ideias de eternidade. Duas dezenas de obras dão a ver uma nova fase de Croft.

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José Pedro Croft mostra o trabalho dos últimos dois anos na exposição "Et sic in infinitum/E assim até ao infinito" no Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva

A primeira vez que vimos tantos círculos na obra de José Pedro Croft foi em Madrid, há quase um ano, na Galeria La Caja Negra, que tem feito a edição das primorosas gravuras do artista. E, mesmo na cacofonia que é sempre uma feira de arte contemporânea — estávamos na ArcoMadrid —, deu para perceber que nos encontrávamos perante uma nova fase do trabalho de um dos mais destacados escultores da geração que começou a trabalhar na década de 1980.

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