Marco Horácio celebra este ano duas datas redondas - 50 anos de vida e 30 de carreira - cheio de "orgulho" e com uma mão cheia de projetos para o futuro. "Tenho muito orgulho em tudo o que fiz e do respeito com que sou tratado por diretores, imprensa, até à senhora da limpeza. Isso só se consegue trabalhando de forma séria, honesta e com o coração", afirma à 'Boa Onda'.

Já a idade, não o preocupa. "Não me assusta. Talvez porque tive dois grandes mestres: o António Feio – que nunca queria ser maquilhado - e o José Raposo, que só a pessoa que ele é supera o profissional genial. Espero ser assim também. Aos 50, tenho maturidade e tranquilidade – já não entro em ansiedade - e também a perceção de que preciso de me cuidar para continuar a desfrutar", acrescenta o homem que não pára: em 2025 espera estrear um filme com o seu alter-ego Rouxinol Faduncho (realização assinada por Diogo Morgado). "É um projeto que me deixa muito feliz, porque há quatro ou cinco anos que o queria. Se tudo correr bem, depois virá a série. Já está tudo escrito", revela o artista.

Marco confessa ainda que está "à espera" que Daniel Oliveira (diretor da SIC) lhe ligue para "mais uma temporada de 'Salve-se Quem Puder'", ao mesmo tempo que promove o seu livro ('Pai Horácio') e escreve um monólogo com Pedro Chagas Freitas. "Revejo-me muito na forma como ele comunica, no pai e marido que é. É dedicado, assertivo e lamechas, como eu. Acredita no amor e de como este salva toda a gente. Quando me disse que queria escrever uma peça para mim, nem queria acreditar. De uma forma muito tranquila, estamos a construir um texto que anda muito à volta dos nossos pensamentos, das várias personalidades que habitam dentro de nós e com as quais temos de conviver todos os dias".