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Novo Governo recupera ministros de Estado, funde pastas, mas mantém número de Ministérios

O novo elenco governativo mantém os mesmos 17 ministérios que o anterior Executivo tinha, mas há fusões de pastas e um núcleo duro alargado. Duas pastas desaparecem: Habitação e Coesão Territorial e é criada a da Juventude e Modernização.

Pedro Nunes / Reuters
Paulo Ribeiro Pinto paulopinto@negocios.pt 28 de Março de 2024 às 19:31

Já é conhecida a organização ministerial do novo governo liderado por Luís Montenegro e há, logo à cabeça, algumas mexidas notadas. Em todo o caso, o número de ministérios mantém-se – 17 –, mas há pastas que são fundidas, outras com novas denominações e uma surpresa com a aposta na Juventude.

Comecemos pela cúpula do Executivo. O primeiro-ministro recupera a figura de ministros de Estado, que António Costa tinha abandonado no anterior figurino. Assim, os ministros dos Negócios Estrangeiros e das Finanças passam a ser "números dois" de Luís Montenegro, ambos do PSD. Paulo Rangel, até agora eurodeputado social-democrata assume a pasta da diplomacia e passa a ministro de Estado. Joaquim Miranda Sarmento, que liderava a bancada parlamentar do PSD, passa para as Finanças e também para ministro de Estado e integra agora a pasta da Administração Pública que estava na Presidência do Conselho de Ministros.

Na hierarquia conhecida esta quinta-feira, António Leitão Amaro assume o ministério da Presidência, até aqui nas mãos de Mariana Vieira da Silva. Leitão Amaro, que já foi secretário de Estado da Administração Local e deputado, fecha o núcleo duro do Governo, se considerarmos os três mais importantes lugares na posição da lista divulgada.

Mesmo número de ministérios, mas reformulados

O novo elenco governativo mantém o número de ministérios que o anterior Executivo tinha, mas há várias fusões e ligeiras nuances nas designações.

Por exemplo, desaparece o Ministério da Habitação que tinha sido separado das Infraestruturas. É para lá que regressa, agora sob a tutela de Miguel Pinto Luz.

A pasta da Coesão Territorial também desaparece da orgânica e é integrada no gabinete do ministro Adjunto, com Manuel Castro Almeida.

Outra novidade é a fusão dos ministérios da Educação e da Ciência e Ensino Superior, que tradicionalmente nos governos do PS ficam separados, mas com o PSD acabam por estar numa única pasta. Ao leme estará o economista Fernando Alexandre.

O Ministério do Ambiente, com Maria da Graça Carvalho, tem, por sua vez, um "rebranding", passando a ser da Energia em vez de Ação Climática e a Agricultura perde a Alimentação e volta a ter as Pescas.

Há um novo ministério que será liderado por Margarida Balseiro Lopes, o da Juventude e Modernização que ainda não é possível detalhar qual o âmbito de ação do gabinete.

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