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Padre enganava a Segurança Social com utentes já falecidos

Relação confirma condenação de padre a três anos de cadeia por fraude ao Estado.
Secundino Cunha 28 de Março de 2024 às 08:25
Segurança Social cobrou coercivamente em 2022 um montante na ordem dos 514,7 milhões de euros, revelou o Governo
Segurança Social cobrou coercivamente em 2022 um montante na ordem dos 514,7 milhões de euros, revelou o Governo FOTO: Tiago Sousa Dias
O padre Manuel Sá Lopes e o Centro Social e Paroquial de Avidos, em Vila Nova de Famalicão, vão ter de pagar uma indemnização de 499 mil euros à Segurança Social por, entre 2013 e 2019, terem recebido indevidamente comparticipações de utentes-fantasma ou já falecidos.

O sacerdote e a instituição tinham sido condenados em primeira instância e agora o Tribunal da Relação de Guimarães confirmou uma pena de três anos de prisão para o sacerdote, suspensa na condição de pagar 45 mil euros.

A relação confirmou também que o sacerdote e o centro elaboraram listagens com dados falsos, com o fim de receberem comparticipações de quase 276 mil euros, que não lhe eram devidas. O CM tentou obter uma reação do pároco, mas sem sucesso.
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