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Portugal segue em frente na Eurovisão: 'Grito' de Iolanda passa à final

Saiba que países já garantiram a presença na noite das decisões.
Lusa e Correio da Manhã 7 de Maio de 2024 às 22:14
Iolanda
Iolanda FOTO: Leonhard Foeger/Reuters

Portugal, com a canção 'Grito', de Iolanda, qualificou-se para a final da presente edição da competição musical. A primeira semifinal da prova ocorreu esta terça-feira, em Malmo, na Suécia.

Além de Portugal, passaram à final a Sérvia, a Eslovénia, a Ucrânia, a Lituânia, a Finlândia, o Chipre, a Croácia, a Irlanda e o Luxemburgo.

Nesta edição participaram 37 países, mas na final, marcada para sábado, irão competir apenas 26: dez são os escolhidos desta terça-feira, na primeira semifinal, e outros dez são selecionados na quinta-feira, na segunda semifinal.

Além disso, há seis países, os chamados 'Big Five' (França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália) e o país anfitrião que têm entrada direta na final.

Na primeira semifinal do concurso, além de Portugal, cujo tema foi apresentado em 14.º lugar, estiveram em competição, por ordem de apresentação: Chipre, Sérvia, Lituânia, Irlanda, Ucrânia, Polónia, Croácia, Islândia, Eslovénia, Finlândia, Moldávia, Azerbaijão, Austrália e Luxemburgo.

A segunda semifinal

Na segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção deste ano competem, por ordem de apresentação: Malta, Albânia, Grécia, Suíça, República Checa, Áustria, Dinamarca, Arménia, Letónia, São Marino, Geórgia, Bélgica, Estónia, Israel, Noruega e Países Baixos.

A participação de Israel gerou polémica, com vários apelos de representantes políticos e artistas europeus à União Europeia de Radiodifusão (UER), para que vetasse a participação daquele país devido à guerra na Faixa de Gaza.

No final de março, representantes de nove países, incluindo Portugal, assinaram uma carta na qual pediam um "cessar-fogo imediato e duradouro" na guerra de Israel na Palestina e o regresso de todos os reféns israelitas.

Na carta, os artistas começavam por afirmar que reconhecem "o privilégio de participar na Eurovisão", mas que não se sentem "confortáveis em ficar em silêncio" perante a "situação atual nos Territórios Palestinianos Ocupados, em particular em Gaza e em Israel".

Além da representante de Portugal, assinaram esta carta os intérpretes da Irlanda, Noruega, São Marino, Suíça, Reino Unido, Dinamarca, Lituânia e Finlândia.

Na altura, a EBU recordou que o festival é um evento "apolítico". No entanto, em 2022 foi decidida a expulsão da Rússia do concurso na sequência da invasão da Ucrânia.

Entretanto, no domingo, Iolanda apresentou-se na 'passadeira turquesa' (onde desfilam os representantes de todos os países, marcando assim o início dos espetáculos ao vivo do concurso), em Malmö, com um vestido de uma marca palestiniana e as unhas pintadas com o padrão do 'keffiyeh', um lenço que é símbolo da resistência palestiniana.

Israel foi o primeiro país não europeu a poder participar no concurso de música, em 1973, e ganhou quatro vezes, incluindo com a cantora transgénero Dana International, em 1998.

As semifinais acontecem ainda na quinta-feira e a final no sábado, mas o festival já está a decorrer há alguns dias, com os participantes a participarem em ensaios, conferências de imprensa e numa série de atividades paralelas.

Portugal ficou no ano passado em 23.º lugar no Festival Eurovisão da Canção, com Mimicat e a canção "Ai coração".

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