O Sporting promoveu esta quinta-feira mais uma ação de solidariedade, à margem de eventos mensais de responsabilidade social promovidos pelo clube e pela Fundação Sporting, com os futebolistas da equipa principal, Franco Israel e Morita, o futebolista da equipa B, João Muniz, a futebolista da equipa feminina, Carolina Santiago, e a atleta Patrícia Silva, a conviverem com os mais novos.
Desta feita, o quinteto de atletas do emblema de Alvalade visitaram a Casa das Cores, em Lisboa, onde lhes foi possível conhecer a realidade dos 12 jovens que aí vivem e com os quais passaram alguns momentos de confraternização ao longo da tarde. Uma vivência que fica também marcada para os vários atletas do Sporting, tal como vários deles assumiram em declarações aos canais do clube leonino.
"Trocámos muitas ideias, desde coisas de futebol aos jogos de PlayStation. Falámos sobre muitas coisas. Foi uma boa iniciativa da parte do Sporting e uma tarde muito bonita para nós, que pudemos conviver com estas crianças e conhecer uma realidade diferente da nossa. Foi bom ver o sorriso na cara deles e, para mim, é um orgulho fazer parte de ações assim e ver que o Sporting é mais do que um clube de desporto e que está no caminho certo", apontou Franco Israel, guardião que brincou numa comparação entre os seus dotes para o desenho e a qualidade na baliza. "As minhas mãos são melhores a defender do que a desenhar [risos], mas pensei que pudesse ser pior. Não fui genial, mas também não estive assim tão mal", admitiu.
Por sua vez, João Muniz, central da equipa B que regularmente treina com a equipa principal, já esteve noutras ocasiões em ações de solidariedade e destacou mais uma promovida pelo Sporting e Fundação Sporting. "Não foi a primeira vez que participei numa ação deste género e é algo de que gosto muito. Tenho todo o gosto em participar e saio destas experiências sempre muito feliz por ter contributo para a felicidade dos mais novos. É extremamente importante o Sporting fazer estas ações, assim como nós próprios termos mais contacto com outras pessoa e o Sporting é mesmo isto, um clube que vai muito além da parte desportiva", defendeu.
Já Carolina Santiago louvou igualmente uma tarde diferente passada em convívio com os mais novos. "Foi um dia diferente e muito divertido. É muito bom, além de tudo o resto, o Sporting dar-nos a oportunidade de podermos fazer um bocadinho a diferença e eu, em particular, gosto muito disso. Foi bom partilhar a tarde com estas crianças e ver o sorriso delas", disse a futebolista de 17 anos, logo depois corroborada por Patrícia Silva, atleta dos 800 metros dos leões. "Foi um dia diferente, mas foi daqueles que enche o coração. Acredito que tenha sido um dia bom para eles, assim como foi para nós. Foi uma boa experiência e levo-a mesmo o coração cheio, até porque eles foram todos super simpáticos", sublinhou.
Também do lado da Fundação Sporting, a coordenadora-executiva Inês Maia Sêco abordou mais uma iniciativa mensal promovida por todas as partes. "A Casa das Cores é nossa parceira há muito tempo, lançámos-lhes mais este desafio e disseram logo que sim. Ainda bem porque, efectivamente, correu muito bem e os miúdos mostraram-se todos muito empolgados. Acho que é importante as pessoas perceberem que o desporto não é só aquilo que se passa lá dentro. Nós podemos deixar a nossa marca de outra forma e é mesmo isso que nós queremos com estas ações, nas quais, além de podermos fazer a diferença no momento, ajudamos a dar voz a todas as instituições com quem trabalhamos, assim como podemos ajudar a mudar comportamentos", concluiu.
De igual forma, Madalena Vasconcelos, presidente do MSV - Movimento ao Serviço da Vida, que detém a Casa das Cores, agradeceu a presença de elementos dos verdes e brancos. "Foi uma alegria enorme para todos e foi também, ao mesmo tempo, muito engraçado ver a forma como as nossas crianças de outros clubes acolheram com tanta alegria os jogadores do Sporting. Para nós é sempre uma honra receber o Sporting e ir aos jogos no estádio e no pavilhão, assim como termos, à boleia do clube e dos seus atletas, a nossa imagem projetada porque a Casa das Cores vive graças às pessoas que a conhecem e que acreditam no trabalho que aqui desenvolvemos", destacou.
