Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo quinto mês consecutivo, passando de 4,197% em fevereiro para 4,000% em março.
Para o destino de financiamento "aquisição de habitação", o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu em março pelo segundo mês seguido, para 4,578% (-2,8 pontos base face a fevereiro).
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento registou a quinta redução consecutiva, diminuindo 19,9 pontos base face ao mês anterior, para 3,983%.
Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em março nos 403 euros, valor idêntico ao registado no mês anterior e mais 72 euros (21,8%) do que em março de 2023, o que traduz uma variação mensal nula (-0,2% no mês anterior).
Do valor da prestação, 247 euros (61%) correspondem a pagamento de juros e 156 euros (39%) a capital amortizado. Em março de 2023, a componente de juros representava 45% do valor médio da prestação (331 euros).
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu nove euros face ao mês anterior, para 619 euros em março de 2024, mas ficou ainda 7,5% acima do mesmo mês de 2023.
Em março, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação subiu 233 euros face ao mês anterior, fixando-se em 65.391 euros.
Já para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 125.354 euros, mais 1.138 euros do que em fevereiro.