Uma aldeia do Neolítico Antigo espera por nós no Freixo do Meio

Duas cabanas, artefactos, uma horta, um “frigorífico” pré-histórico para armazenar bolotas – a herdade alentejana, onde foram encontrados vestígios com sete mil anos, oferece-nos uma viagem no tempo.

GBV Guillermo Vidal 06 de Janeiro 23 Reportagem Herdade Freixo do Meio Montemor
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A aldeia do Neolítico Antigo foi construída apenas com materiais que poderiam ser usados na época Guillermo Vidal
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O arqueólogo Manuel Calado à porta de uma das cabanas neolíticas que construiu no Freixo do Meio Guillermo Vidal
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Pedras da aldeia com decoração que, de acordo com o arqueólogo Manuel Calado, poderia ter existido Guillermo Vidal
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Foi criado no Freixo do Meio um cromeleque que é uma réplica do de Vale de Rei, no Alentejo Guillermo Vidal

“Vamos fazer aqui um acto de magia, passar um portal e recuar sete mil anos no tempo”, anuncia Alfredo Cunhal Sendim. Na realidade, são dois ou três passos, mas a ideia é que, ultrapassado um portão feito de ramos de árvores entrelaçados, entremos num outro mundo. À nossa frente temos duas cabanas e um espaço circular, em redor de um fogo, de momento apagado. Há um prato de barro com cogumelos, outro com ervas selvagens. Há uma pedra de mó e alguns instrumentos feitos de pedras polidas e pedaços de madeira.

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